A busca pela inteligência de eventos é algo natural em nós, pois o desejo por inteligência remonta os primórdios da existência humana.
No Éden, por exemplo, a árvore do conhecimento do bem e do mal foi usada para seduzir Adão e Eva a cometerem o primeiro pecado de desobediência a Deus.
A inteligência traz poder! Essa já é uma outra boa razão para buscarmos a Inteligência de Eventos. Só que, como diz o Tio Ben (Parker), com o poder vem também a responsabilidade.
Quando você tem informação e conhecimento e os processa em sistemas que trazem uma nova visão a respeito do seu evento, a responsabilidade de novas decisões vem junto, e com elas, a chance de inovar.
Parece pesado, tenso tudo isso, mas também tem um prêmio: você não está mais navegando à deriva.
O sentimento é exatamente este: Se você tem muita experiência em coordenar eventos, é como se fosse um “prático”, aqueles marinheiros que, com muita experiência, conseguem atracar navios gigantes nos portos. São profissionais super requisitados e bem pagos.
Se você é uma pessoa que já navegou vários “oceanos” dos eventos, consegue prever e conduzir um navio (evento) da origem (ideia) para o destino (clientes satisfeitos ao fim do evento), somente com a orientação das “estrelas” e o “vento”.
Mas, se vem uma grande tormenta ou o céu está totalmente encoberto, com nuvens densas e escuras, ou se o mar está totalmente sem ventos, a única coisa que um marinheiro experiente tem a fazer é esperar.
E se vem um iceberg no caminho então?! Tentamos de tudo para não virar o próximo Titanic.
Daí é que vem os dias tensos antes do evento, as noites sem dormir, a estafa, dentre outros. Mas será que não tem um outro jeito de lidar com os eventos? Tem que ter!
Ocorre que vivemos na era do GPS e das tecnologias que permitem com que as navegações sejam extremamente precisas, economizando o máximo de combustível para os navios, com radares que antevêem tempestades, ventos contrários ou favoráveis e que permitem com que as navegações tenham alto grau de PREDITIVIDADE.
A mesma coisa pode acontecer com os eventos. Existe tecnologia que permite entendermos em profundidade os indicadores dos eventos, seus conteúdos, o interesse do público e as tendências.
Tal qual navegar inteligentemente requer tecnologia hoje, gerenciar eventos de forma inteligente também demanda tecnologia. Tudo isso para que tenhamos o máximo de PREDITIVIDADE também nos eventos.
Ouvimos muito falar em cloud computing, big data, inteligência artificial, realidade mista e tudo isso parece colocar ceticismo em muitos gestores de eventos.
Alguns correm destas tecnologias e preferem conduzir seus eventos à moda antiga.
Mas, para ajudar, as tecnologias hoje estão cada vez mais simples de serem usadas e geram dados inteligentemente com o mínimo de esforço.
E essa é a ideia e a vantagem do uso de tecnologia: ela deve trazer muito benefício, com o mínimo de esforço.
Este movimento de inteligência de evento deve acontecer durante o ano inteiro e não somente nos 45 dias que o antecedem.
Se você sabe, por exemplo, quais foram as palestras que mais agradaram o público e quais foram aquelas que as pessoas menos gostaram, fica fácil escolher palestrantes para a próxima edição.
Também fica fácil definir temáticas que devem ser priorizadas e aquelas que devem ser eliminadas da programação.
Saber quais corredores da área de exposição mais recebe tráfego de pessoas e quais ficam mais vazios pode ajudar o replanejamento do layout do espaço na próxima edição. E por aí vai.
Vou dar um exemplo real de cliente nosso do Midiacode.
Ele executa vários eventos por ano, quase dois por mês, em média. Num dos gráficos que nossa plataforma gera automaticamente para ele, aparece a quantidade de capturas e leituras dos conteúdos que ele compartilha nos eventos.
Em Agosto de 2016, houve um super interesse em um determinado conteúdo, chegando a 2300 capturas, apesar da média de capturas ficar em torno de 600/evento/mês ao longo do ano inteiro.
Esse pico de desempenho do conteúdo o fez investigar os porquês e a mudar a estratégia em relação àquele evento de grande sucesso: como o público com interesse legítimo no evento era muito maior do que ele mesmo poderia imaginar, a empresa decidiu realizar dois eventos por ano com aquela temática!
Isso significou um melhor atendimento das necessidades dos clientes e uma maior rentabilidade da empresa!
Existem vários outros exemplos de inteligência de eventos que você pode e deve usar.
Para isso, o uso de tecnologia é fundamental, doutra forma, você teria que ficar anotando tudo, tabulando, quantificando manualmente, etc.
Ou seja, teria que ter um exército de pessoas para juntar toda a informação necessária para se criar algum tipo de inteligência. E muitas pessoas num evento significa menor rentabilidade. Não é disso que estamos falando neste artigo.
Contratar gente em exagero (do ponto de vista orçamentário) não é nada inteligente!
Tal qual pilotos e marinheiros, a tendência é que os gestores de eventos usem muitos dados e muita computação para “pilotarem” ou “navegarem” seus eventos.
Não creio que chegará um momento onde o gestor irá ficar em uma sala cheia de monitores com dashboards simplesmente acompanhando tudo o que acontece lá embaixo.
Mas tenho certeza que, enquanto ele estiver passeando pelos corredores, em seu smartphone todas as informações estarão sendo reportadas e decisões poderão ser tomadas de qualquer lugar, a qualquer hora.
Tenho certeza que os participantes também irão gerenciar suas participações e seus conteúdos através destes dispositivos móveis e irão usufruir de todo o conhecimento e material que um evento poderá lhe oferecer, de forma seletiva e pessoal. E tenho essa certeza porque o Midiacode já entrega essa experiência hoje!
Isso é um evento inteligente!
Pra você o que seria um evento inteligente?
Já vimos o que é inteligência de eventos, mas um evento inteligente é aquele que respeita o visitante, seu tempo, sua capacidade de conectar as coisas, suas necessidades e sua busca por sucesso.
Um evento inteligente entrega uma experiência memorável. Deixa no visitante a vontade de já voltar na próxima edição. Mas, eminentemente, o torna mais competente, entrega desempenho para ele.
Se é um vendedor, ao final do evento ele sai entendendo que pode vender mais.
Se é um executivo, deve se sentir mais inteligente e capaz de conduzir sua empresa ou departamento na direção de resultados melhores.
Se é um atleta, tem que receber conhecimentos que o faz desenvolver performances cada vez melhores.
Num evento inteligente, o visitante nunca acha que perdeu seu tempo, dedicando aquelas horas de deslocamento e de atenção para as palestras e exposições.
Aliás, a área de exposições possui empresas que realmente atendem as demandas mais prementes dos visitantes. Também trazem inovações que vão diferenciar as empresas cujos representantes visitam o evento.
Achar esse mix certo de empresas, conteúdos, palestras, tempo e experiência é o que faz um evento ser inteligente.
Para isso, a tecnologia também deve ser usada.
Serviços digitais, como o Midiacode, devem ajudar os gestores a entender o real interesse das pessoas nas temáticas que serão tratadas no evento em três momentos distintos: bem antes do evento acontecer, durante sua execução e nas semanas e meses após os dias em que as pessoas estavam nele.
Ganhar maior visibilidade do evento através de ferramentas automatizadas como o Midiacode é uma parte importante, mas entender os clusters de interesses dos participantes e agir com ideias inovadoras é tão importante quanto.
Deixar de ser reativo e partir para a proatividade, com base nas novas informações que as tecnologias permitem demanda também uma mudança de postura do gestor de eventos, que é chamado para um caminho de mudanças mais rápidas, de gestão mais eficiente e da inovação.
A automação também é um fator importante da inteligência de eventos. Existe muita coisa a ser feita para um evento dar certo.
As equipes estão cada vez mais enxutas e a única saída para essa equação é a tecnologia e a automação de parte dos processos.
Com tudo isso, o objetivo final é aumentar a relevância do evento para a audiência, para o mercado. Com este aumento de relevância, naturalmente vem o aumento da lucratividade.
Quanto mais você alcançar o real interesse e necessidade do público e quanto mais você entregar conteúdos que aumentem a capacidade das pessoas de entregar mais resultados, maior será o valor do seu evento para elas.
Quanto maior o valor do evento, maior a lucratividade.
Como costumo dizer no mercado educacional, já com a devida adaptação para o mercado de eventos: a tecnologia nunca vai substituir o gestor de eventos, mas os gestores de eventos que gostam e usam bem a tecnologia vão substituir aqueles que não gostam.
Simples assim!
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